Quarenta anos, trecho 31
Decidi escrever algumas conclusões que tive em forma de artigo, para que eu possa disponibilizar à comunidade das igrejas de todas as paróquias, denominações e seitas que há, pois considero interessantes à discussão e pensamento do que Jesus propôs aos homens que vivessem, depois da sua partida.
Tendo lido o quarto livro da Tora (Tora, IV), chamado comumente “Números”, nos meios de igrejas, que eu entitularia mais precisamente como ‘Quarenta anos no deserto’, e que tenho chamado pelo apelido que lhe dei, ‘40 anos’, fragmento 31, pensei nas coisas que passo a expor.
Portanto, leitura: ’40 anos’ (“Números”), 31.
ANOTAÇÕES
Relações numéricas:
Dentro do grupo dos israelitas havia chefes de mil homens e chefes de cem homens.
Fora do grupo dos israelitas, o trecho do texto cita uma relação de 1 em cada 500 escravos e animais para o sacerdote principal, e 1 em cada 50 escravos e animais para os guardiães do templo.
UMA INTERPRETAÇÃO PRÓPRIA
(e, portanto, “hermenêutica do Gustavo”)
1. Grupo de igreja
Uma igreja pode ter mais de mil pessoas, mas o limite de pessoas por ‘chefe’, na igreja, é de 1000, ou seja, um homem pode ser responsável por até mil pessoas numa igreja. Cada chefe de mil tem em seu cuidado até 10 chefes de cem, como é óbvio e como Jesus fez.
(Não deveria precisar dizer que cada chefe de mil está debaixo de Jesus, apenas, mas digo. Isto é, a autoridade sobre um homem desses é a palavra de Deus. A palavra de Deus é também o seu limite. Ele pode ser até mesmo deposto, pela palavra de Deus, caso a palavra de Deus o considere inapto, no dia do juízo. Assim, esses homens devem saber o que estão fazendo, mesmo quando estão em dificuldades, ou em períodos de provação de fé.)
Assim, se uma igreja tem mais de mil pessoas, deve ter mais de um ‘chefe’. Igrejas podem ter milhares e milhares de pessoas, como se vê em Teófilo, II (as pessoas chamam “Atos dos apóstolos”), que milhares haviam sido batizados em pouquíssimo tempo.
Assim, um segmento de um grupo de igreja numa cidade pode ter por volta de 1000 pessoas, divididas medianamente entre cerca de 10 ‘chefes’ de cem pessoas, que estão sob o cuidado de 1 ‘chefe’ de mil. Um mesmo grupo de igreja pode ter mais de mil pessoas, então, terá, caso ultrapasse os mil e duzentos, dois ‘chefes’ de mil.
Os grupos de igrejas em uma cidade devem respeitar os outros grupos existentes nessa cidade. Respeitar, e não condenar, nem excluir, por mais diferentes que sejam os grupos entre si.
Mas um mesmo grupo PODE ter mais de um ‘chefe’ de mil. Mais de dois. Mais de três, Atualmente, considero, pode talvez ter até cerca de dez ou quinze chefes de mil um mesmo grupo de igreja numa cidade.
2. Indivíduos
Cada um desses 1000 deve ser como um guardião do templo de Deus. Esse é um princípio que foi revitalizado na geração de 1970-80, das igrejas nos Estados Unidos, que foi difundido pelo mundo inteiro em uma única geração. De modo que é possível, e as igrejas devem ensinar seus membros que cada membro é um sacerdote de Deus. Isso não envolve eloqüência ou sacrifícios “evangelísticos” (evangélicos) ou financeiros, mas apenas relacionamento com o Criador.
Assim, de cada 50 pessoas e “animais” na cidade, o membro de uma igreja naquela cidade que tem consciência dessas coisas tem o direito a 1.
E o sacerdote principal (que não é necessariamente, mas pode ser também, um ‘chefe de 1000’) tem direito a 1 em cada 500 escravos e “animais”, na sua cidade de residência,
sendo que, -- reforço aqui -- INTERPRETAÇÃO MINHA, isto é, hermenêutica do Gustavo:
“escravos” (e, voltando a 40 anos, 31, aplica-se às mulheres virgens, neste caso) = pessoa de origem religiosa judaico-“cristã”
e
“animais” = pagãos.
3. “Judeus” e “gentios”, hermenêutica deste escritor
Dois milênios se passaram desde que Cristo caminhou como pessoa humana sobre o solo da província romana da Judéia.
Surgiu, nesse tempo, um novo modo de se ver coisas. Hoje, quando se lê nos bíblia a palavra “judeu”, isso corresponde -- intepretação minha, reforço -- ao que entendemos por pessoa religiosa de religião “certa” perante Deus. Ora, mas tanto judeus, quanto muitos “critãos” são “certos” perante Deus, aos olhos das muitas religiões judaico-“cristãs” que hoje há.
Assim, tive de realizar uma pesquisa não ampla, mas breve, a respeito de religiões que seriam correspondentes ao judaísmo da época de Jesus.
Assim, os “judeus” de hoje, XXI centênio a. D., são:
judeus;
cristãos católicos;
cristãos católicos ortodoxos;
cristãos protestantes;
cristãos espíritas;
cristãos de seitas
gnósticos
Do mesmo modo como tive de pensar no que é, nestes dias, paganismo:
ateus;
agnósticos;
monoteístas “demiúrgicos” (espíritas);
pessoas de religiões africanas;
pessoas de religiões orientais;
islâmicos;
satanistas (seitas);
politeístas (astrólogos)
Devo reforçar o fato de que essas interpretações são produzidas pela minha maneira de ler a escritura e aplicá-la ao mundo em que vivo. Uma “hermenêutica” própria. E, posso dizer, em auto-crítica, pelo menos aparentemente complicada, e não necessária ao entendimento de todas as pessoas, isto é: UMA PESSOA NÃO PRECISA SABER DESSAS COISAS PARA SER SALVA. Melhor que não soubesse. Eu, pessoalmente, preferia nunca ter pensado essas coisas.
4. Algumas conseqüências dos pensamentos acima
Lição do dia:
Princípio de igreja: eu, Gustavo, devo permanecer fiel,
mesmo que a igreja em que eu estou virar uma seita, pois o princípio, Cristo, não muda. Em princípio, só posso deixar uma igreja 1. fazendo um anúncio público perante a igreja reunida, para indicar meu destino, ou 2. fazendo um aviso perante o conselho e um grupo de pessoas (um a um) de meu relacionamento, selecionadas por mim, para indicar meu destino (e isso somente em caso de me ser rejeitada a possibilidade de realizar o primeiro modo de deixar a igreja), ou 3. sendo expulso da igreja, o que não acontece, nem por vontade minha, nem por vontade de Deus.
CONCLUSÃO
Tenho tido medo de que a igreja de que participo como membro decline, se tornando uma seita, uma vez que essa igreja tendo surgido na década de 1970-80, está sofrendo uma crise de mudança, de passagem de geração.
Tenho feito esforços tanto no sentido de que a igreja não decline ao protestantismo, como tende a fazer, quanto que não decline a uma seita, como também tende.
Refiro-me à igreja do Rio de Janeiro, excluindo a de Niterói, a de Barra Mansa e a de São Pedro da Aldeia, do grupo das igrejas que nasceram pelas semeaduras do movimento de Boston.
A igreja do Rio, peculiarmente, tem pouco mais de dez anos. (Foi plantada em 1991.)
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home